Considero que o suporte mais consistente do atraso civilizacional da Direita politica portuguesa,reside na fragmentação, primariamente preconceituosa da Esquerda, dividida entre ortod umaoxia inviável,em termos culturais do presente e do futuro e uma heterodoxia que é o futuro, a que, lucidamente, apela Rui Tavares. A direita assenta na subversão dos conceitos indissociáveis de Economia e de Politica,como ciências sociais indissociáveis e fundamentais que são, em que se enraiza toda a atual,desde que surgiu o primeiro Estado esclavagista, a tragèdia sócio – económica e politica mundial. Pelo contrário, os alicerces da Esquerda são,precisamente,a aplicação desses conceitos, os quais pressupôem, sempre e necessariamente, a existência de uma comunidade humana. Assim, á Economia de uma comunidade nacional compete promover a satisfação das necessidades de todas as pessoas dessa comunidade, sem excluir quem quer que seja,bem como a obtenção dos meios adequados a essa satisfação, pelo trabalho solidariamente obrigatório de todas as pessoas capacitadas para esse efeito. Significa isso, que a Economia de qualquer comunidade é representativa de todos os direitos e de todas as obrigações de todas as pessoas dessa comunidade,na medida das necessidades e capacidades específicas de cada uma.É,precisamente,para assegurar esses direitos e essas obrigações individuais e sociais que se impôe a exigênciia da autoridade do poder politico e o seu exercicio adequado ás referidas finalidades da Economia,designamente uma constante situação de pleno emprego,bem como a maximização do aproveitamenton de todos os recursos humanos e materiais disponíveis.Para isso, compete ao poder politico motivar e apoiar,tanto quanto lhe for possivel,o espirito empreendedor, criativo e criador da iniciativa privada possivel,mas compete – lhe também, como responsável pelas finalidades da Economia, ser o agente económico,financeiro e social complementar das limitações da iniciativa privada.
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